Vem!

em domingo, abril 01, 2012
É você, entende? É você que faz esse meu coração besta disparar enlouquecidamente.
E é tão idiota revelar isso, porque, sei lá...
É tão piegas fazer juras de amor, mas, diabos, como vou viver sem fazer-te juras de amor?
Quando eu penso em amor, eu penso em você.
Quando eu penso em poesia, eu penso em você.
Quando eu penso em poesia, eu sorrio. Você faz as poesias mais lindas. Sempre.
Escrevendo ou simplesmente abrindo o seu sorriso que, por mais que clichê que isso soe, ilumina os meus dias sombrios. Seus olhos são poesia. Você, por inteiro, é a mais linda poesia.
Amo-te, e precisava, desesperadamente, revelar-te isso.
Amo-te e quero ser quem que compartilhará de todos os momentos da sua vida.
Vem, vem sem medo, quero-te bem, tão bem.
Vem, abraça-me e vamos poetizar pela vida.
Vem! 

Erica Ferro

Num domingo a tarde...

em
"Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiante te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo."
Pablo Neruda

PS- Não importa quando, 
ele sempre consegue falar por mim.
Postado por Letícia Christmann
 
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