Porque nem sempre se consegue manter o coração a sete chaves quando o relógio bate meia-noite

em sexta-feira, agosto 09, 2013
Tic tac. Tic tac.
Meia-noite.
Meu bem, é chegada a hora de devanear.
Desculpe-me, mas preciso dizer-te umas três mil e uma coisas desconexas, ou talvez apenas complexas sobre um gostar demasiado, uma saudade doída, tão doída, que penso que meu coração vai explodir qualquer dia desses.
Desculpe-me, meu bem, meu bem que não faz sequer a mais pequena ideia da imensidão de felicidade que me proporciona umas poucas horas ao seu lado.
Desculpe-me, mas quero dizer-te tantas coisas, mas tantas e tantas.
Eu te amo? Talvez. É possível. É bem possível. 
Meu bem, eu não sei de muita coisa nessa vida, de muita coisa mesmo, mas de uma eu sei com tanta certeza, mas tanta, que chega a doer toda a minha alma: preciso de você nos meus dias. Repentinamente, você virou uma necessidade básica. E, confesso, eu estou morrendo aos poucos por conta dessa sua ausência. Onde você está?
Por favor, volte. Volte correndo e sorrindo, porque preciso de você, do seu sorriso, da sua alegria, da sua doçura. Volte, porque você transforma um simples dia, com coisas triviais, em algo encantador e empolgante. Porque você é puro encantamento e doçura. Porque eu quero muito tocar o seu rosto e enlaçar você num abraço mais do que demorado. Porque eu quero sentir o seu cheiro e tentar registrá-lo na minha memória, pra nunca, nunca mais esquecer. 
Porque você me faz bem como ninguém jamais fez ou faz.
Volte, peço-te, volte. Mas volte logo, por favor, meu bem, meu amor.


Erica Ferro

 
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