"O céu estava deprimido
Se fechou
Desbotou
Chorou
A noite e o dia inteiro
Cansou
Se abriu
Sorriu
O sol surgiu e fez companhia a ele..."
Confesso, me pareço muito com esse céu. Me deprimo, choro, me visto de cinza, preto e branco... As cores me ferem os olhos... Não! Elas não me ferem os olhos...
Elas me alegram, e têm momentos em que eu só quero a tristeza, a solidão.
A solidão não é tão má; não quando se tem a si mesmo.
Mas se somos insuportáveis até a nós mesmos, a solidão é um pesadelo.
A solidão não é como pintam...
Ela serve pra pensar, pra se encontrar...
Tudo bem que não serve pra viver.
Viver é mais do que pensar e se encontrar. Viver é sonhar, realizar, dividir, amar.
Chorar? Normal. Fechar-se para o mundo por um ou uns dias? Normal. Voltar a acreditar no mundo, nas pessoas e em si mesmo? É preciso.
Vivo assim...
Chorando e rindo, indo e vindo, brigando e me reconciliando, errando e corrigindo.
Sou um céu. Às vezes cinza, às vezes azul.
Mas um céu.
Se fechou
Desbotou
Chorou
A noite e o dia inteiro
Cansou
Se abriu
Sorriu
O sol surgiu e fez companhia a ele..."
Confesso, me pareço muito com esse céu. Me deprimo, choro, me visto de cinza, preto e branco... As cores me ferem os olhos... Não! Elas não me ferem os olhos...
Elas me alegram, e têm momentos em que eu só quero a tristeza, a solidão.
A solidão não é tão má; não quando se tem a si mesmo.
Mas se somos insuportáveis até a nós mesmos, a solidão é um pesadelo.
A solidão não é como pintam...
Ela serve pra pensar, pra se encontrar...
Tudo bem que não serve pra viver.
Viver é mais do que pensar e se encontrar. Viver é sonhar, realizar, dividir, amar.
Chorar? Normal. Fechar-se para o mundo por um ou uns dias? Normal. Voltar a acreditar no mundo, nas pessoas e em si mesmo? É preciso.
Vivo assim...
Chorando e rindo, indo e vindo, brigando e me reconciliando, errando e corrigindo.
Sou um céu. Às vezes cinza, às vezes azul.
Mas um céu.
(Erica Ferro)