A garota sorria por estar na companhia dele.
Sorria quando o via, quando o beijava, quando bebiam juntos.
Sorria quando pegavam ônibus, quando observavam algo bizarro, quando expulsavam a minhoca do box do banheiro.
Sorria quando deitava no peito dele, quando assistiam filmes, quando faziam planos pro futuro.
Sorria por poder abraçá-lo, por ouvir a voz dele bem perto do ouvido, por poderem conversar sobre qualquer coisa.
Sorria porque acreditava conhecê-lo a muito tempo, e a cada dia descobria algo novo.
Sorria porque os planos surgiam e se dissipavam da maneira mais cômica possível.
Sorria porque tinham paixões parecidas, e ao mesmo tempo completamente distintas.
Sorria porque era assim que seguia, de mãos dadas ou não, aprendeu a andar...
E por fim, como ele mesmo dizia:
Sorria... Afinal, "amores são sempre amáveis".
Letícia Christmann
Um comentário:
Ou seja, ela sorria porque amava. E amar faz sorrir mesmo.
Adoro seus textos, Lê!
[Erica Ferro]
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