Tica de nada
Sou pequena na poesia e na forma.
Sou menor que um grão de areia levado pelo vento.
Sou miúda como os dedos da menina que descobre a terra.
Sou pouca como o orvalho de verão que evapora num segundo.
Sou tiquinha como o doce que queres antes da hora do almoço.
Sou nadica como a paz que não reina na angústia.
Sou bulhufas do coração de ninguém, me escondendo na vida de todo mundo.
(Karol Coelho)
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