O terno e a Flor

em terça-feira, março 08, 2011
(Jú Souza)

Sem querer, notei a minha voz um tom desafinada,
E percebi que meses haviam passado,
Desde aquela noite em que te conheci...

Ainda me lembro, o meu terninho fino, e seu vestido liso,
Estampas e encantos nesse seu vestido,
Me convidou num passo para o paraíso

Não sei por que, os cheiros destas flores que tu me ofertou,
Não sei qual é o cheiro, mas me lembra amor,
Aquele sentimento em que reconheci,quando era chegada à quarta feira de cinzas,

E minha flor, o meu amor daqui nada mudou.
Apenas o inverno por aqui passou...
E enxugou com ele a lagrima corrida, talvez o vento frio encubra a ferida,
Ou leve pros teus braços este coração...


E o teu chitão, não toca mais o meu...
Não toca mais o meu, e o meu terninho de cetim?
Juntou-se as flores do jardim, e se puseram a esperar o carnaval.
E não a nada igual, nada igual,
Como aquele em que passei ao seu ladinho...


Postado por Karol Coelho
Esse texto é do meu quase colega de profissão,
agora estudante de Rádio e Tv, José Roberto Júnior.
Ele tem um coração bom!
Abraço, Zé!

2 comentários:

Anônimo disse...

que lindo *-*
se eu tivesse twitter eu bem que o seguiria mas nem tenho.

Rebeca Postigo disse...

=}
Lindo!!!

Bjs

 
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