Falta força, falta coragem. Só tenho vontade.

em terça-feira, junho 30, 2009
Agoniada, triste, enjoada.
Agoniada com a minha calma, com a minha falta de ação, com a minha preguiça.
Triste comigo, pela falta de força para construir o que eu quero, que sonho.
Enjoada de viver na mesmice, de só querer, e pouco, ou nada, fazer.

Postado por Erica Ferro

Certas coisas...♫

em
Não existiria som
Se não
Houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não
Fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta
O amor não diz
Tudo o que quer dizer
Tudo o que cala, fala mais
Alto ao coração
Silenciosamente
Eu te falo com paixão...

Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz
Nós somos medo e desejo
Somos feitos de silêncio e som
Tem certas coisas
Que eu não sei dizer...

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só coração
Pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho pra te dar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...

Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

Tem certas coisas
Que eu não sei dizer
Nós somos feitos desejos
Somos feitos de silêncio e som...♫

***
Estava procurando alguma música com uma letra legal e que eu me identificasse, achei essa. Quem canta é o Lenine, mas quem fez a letra, diz aqui no site, foram Lulu Santos e Nelson Motta.
Me identifiquei bastante, confesso que lembro já ter escutado essa música, e me lembro também de ter lido alguns trechos dessa música por aí. Mas só trechos. Só hoje que li a letra inteira, e me encantei.
Muito boa mesmo. Vou procurar baixar a música.

***
Postado por Erica Ferro

Cultive a beleza que vem da alma e se projeta para o exterior!

em domingo, junho 28, 2009
Padrões...
Beleza...
Padrão de beleza. Existe isso?
Claro que existe!
A pergunta não seria essa. A pergunta é: deveria existir isso?
Não, definitivamente não.
Sabe por quê? Porque não há ninguém igual a ninguém. Há brancos, negros, altos, baixos, magros, gordos.... cada um tem sua beleza, seu encanto.
Mas, infelizmente, a sociedade idiota nos cegou e nos alienou. Agora estamos, irremediavelmente, impregnados de ideia, uma ideologia, de beleza perfeita.
Mesmo que digam: "Ah, eu não ligo muito pra beleza exterior, porque ela acaba."
Pode ser até que tenha um fundo de verdade nisso, mas a verdade é que naquele show não é com o 'feio' que você vai puxar conversa, não é?
Mas você não tem culpa de agir assim. Criaram um padrão... um padrão idiota de beleza, mas é padrão. E padrão a gente segue até sem querer. É como respirar...
Devemos nos revolucionar contra isso. Cortar nossos cabelos como bem quisermos, sem precisar seguir uma moda idiota que algum idiota criou.
Tudo bem, eu pareço uma revoltada, não é? Falei a palavra idiota várias vezes. Mas que coisa idiota!
Mas é que me irrita essa falta de atitude das pessoas diante desses padrões estúpidos. As pessoas aceitam silenciosamente, gostam, não veem o tamanho do mal que esses padrões causam.
A prova disso são os transtornos alimentares, a busca pelo corpo perfeito, e muitos buscam isso se matando com dietas prejudicais a saúde, também há aquelas pessoas que não se cansam de fazer cirurgias plásticas, buscando o nariz perfeito, os peitos perfeitos...
Mas perfeitos como? O que é perfeito? O que é normal? O que é bonito? O que é real?
(Enlouqueci agora)
Não existe nada nesse mundo perfeito. Tudo é imperfeito. Perfeitamente imperfeito, mas nem por isso deixa de ser belo, de ter seus encantos.
O normal? O normal é nos aceitar como somos, é buscar melhoras, sim, mas não a ponto de perdemos a visão, a naturalidade.
Beleza? A beleza maior é aquela que é sentida, que, juntamente com os olhos, formam uma linda sinfonia, e a alma escuta, se delicia.
Quem se apega à padrões estéticos, à busca desvairada por uma beleza ditada por um louco qualquer, não se ama, não se enxerga, não se descobriu ainda.
Quando a gente se enxerga, consegue ver as nossas qualidades, consegue ver também os defeitos e busca se lapidar de uma forma saudável, aí sim somos belos.
Costumo dizer que não adianta ser um sepulcro caiado, ou seja, ser lindo por fora e podre por dentro.
Não adianta se encaixar no padrão de beleza dessa sociedade fútil, se não se tem algo maior dentro do coração, um bom caráter, um amor pela vida e pelo próximo. Não adianta nada, mesmo.
Então, seja realmente belo.
Cultive a beleza que vem da alma e se projeta para o exterior.


(Erica Ferro)

Saudades

em quarta-feira, junho 24, 2009
"Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ele continua cantando tão bem;
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler... "

"Não importa o quanto essa nossa vida nos obriga a ser sérios... Todos nós procuramos alguém para sonhar... brincar... amar... e tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender."
Miguel Falabella
Postado por Letícia Christmann

Pois não só veja. Enxergue!

em sábado, junho 20, 2009
E por muito tempo andou vagando, perdida por aí.
Dores de amores passados a perseguiam, e o mundo parecia uma estrada, uma estrada sem fim... Ou o fim ninguém sabia onde ficava. Afinal, a morte não se encontra em qualquer esquina.
O céu estava enluarado, estrelado, estranhamente iluminado. A diferença de dia e noite ia se perdendo com o passar do tempo, após um certo intervalo, tudo era noite, escuro. Escuro mas estranhamente iluminado.
A estrada estava deserta em certos pontos, em outros, achava lotada demais, com informação demais. O tempo ia passando, e a dor do antigo amor continuava perseguindo-a. Tinha impressão que quanto mais escura a noite, mais o abraço era procurado, mais o sorriso era lembrado, mais o calor era querido.
De repente, uma luz. Não era a lua brilhando mais forte, nenhum cometa passando pelo caminho, ou um meteoro caindo do céu.
Simplesmente uma luz. Pois não via a luz, enxergava.
E ao ouvir um eu te amo...O Sol voltou a nascer, pois o sorriso estava novamente no rosto dela.
Simplesmente amor. Reamor.

Letícia Christmann

Traumas...♫

em segunda-feira, junho 15, 2009
Traumas

Composição: Roberto Carlos e Erasmo Carlos

Meu pai um dia me falou
Pra que eu nunca mentisse
Mas ele também se esqueceu
De me dizer a verdade
Da realidade do mundo
Que eu ia saber
Dos traumas que a gente só sente
Depois de crescer
Falou dos anjos que eu conheci
No delírio da febre que ardia
No meu pequeno corpo que sofria
Sem nada entender

Minha mulher em certa noite
Ao ver meu sono estremecido
Falou que os pesadelos são
Algum problema adormecido
Durante o dia a gente tenta
Com sorrisos disfarçar
Alguma coisa que na alma
Conseguimos sufocar

Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via
Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci

Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi
Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci

Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder
Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver
Talvez um dia pro meu filho
Eu também tenha que mentir
Pra enfeitar os caminhos
Que ele um dia vai seguir

Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via
Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci

Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi
Meu pai sentia, sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci

Meu pai tentou, tentou me encher de fantasia
E enfeitar, enfeitar as coisas que eu via

***

***

P.s: Acho massa a letra dessa música. Muito bem verdadeira, que fala bem da relação pais e filhos. Não fala tudo, claro, porque não dá em uma música só falar uma coisa tão complexa e linda. Mas fala bem da maneira protetora que alguns agem, mas é por puro amor, por puro amar. Acho que não tenho nem muito o que dizer depois dessa letra. Leiam, vejam o vídeo, meditem e agradeçam por seus pais e, se eles não forem como você sonhava, tente vê-los de uma outra forma, mas, se mesmo assim não conseguir, tente pensar que será um pai/mãe que queria ter tido.

Postado por Erica Ferro

Boyce Avenue - Change your mind! ♫

em domingo, junho 14, 2009
"Ajude-me a atravessar o nevoeiro sem esperança!"



P.s: Há tempos que sou viciada nessa música. Acho ela linda e viciante. Ah, sem falar que amo Boyce Avenue. Alejandro Manzano canta lindamente.Ouvindo-o, até esqueço do dia estressante que tive. Mas por que tive? Sei lá, acho que é o mar vermelho que tá próximo de se abrir, por isso fico assim tão irritada, me irrito por tudo. Enfim, não tô muito bem! Mas Alejandro me ajuda, fico mais calminha. Só isso que tinha a dizer, caros leitores! Grande abraço. Espero que gostem da música.

Postado por Erica Ferro

O verão virou inverno!

em sábado, junho 13, 2009
E é doloroso perceber que o verão virou inverno.

É doloroso saber quem não se tem mais aquela casa de praia onde se ia descansar todos os verões.
É triste e cortante saber que não terei mais o calor e a luz do sol batendo no meu rosto durante o meu dia-a-dia.
Agora só terei o frio, a chuva, cortando o meu rosto, me desfigurando, me matando aos poucos. Também se morre de tristeza, de dor e solidão.
Toda essas palavras devaneadas que falei acima é uma tentativa de desabafar uma dor que apertou agora no meu coração.
Sabe quando você nota que aquela dupla sertaneja não é mais uma dupla e sim dois cantores separados, que não cantam numa mesma harmonia, pois um deles resolveu seguir carreira solo? Então, o outro sem chão, sem ter pra onde ir, sem ter sido convidado a seguir viagem pela estrada do antigo companheiro, resolveu parar de cantar e na tristeza se isolar?
Não estou falando coisas coerentes, de fácil compreensão. Talvez isso não esteja fazendo o mínimo sentido. Mas, tudo bem, eu, até agora, estou desabafando.
A verdade é que cantores são inconstante, vivem em busca de novas vozes, novas parcerias, novas melodias, por isso esse troca-troca de dupla, essa caminhada ziguezagueada, cortada por curvas, voltas e idas novamente.

***

P.s: Tudo isso é uma metáfora. Não estou falando de cantores, estou falando de pessoas e relações pessoais. Estou falando de abandono, de deixar de lado uma pessoa por outra mais 'atraente', deve ser porque é carne nova, ou realmente porque é bem mais agradável do que a carne velha. Só queria desabafar, colocar aqui um pouco da minha dor, descarregar um pouco a tristeza que de mim se apossou.

(Erica Ferro)

Um dia alegre!

em quinta-feira, junho 11, 2009
E um dia alegre pode ser um dia chuvoso com muito sol dentro de casa.

O sol que ilumina a casa vem de um sorriso, um sorriso sincero, um olhar azul esverdeado, um coração puro, mãos pequenas, pele macia e branca.

Conversas que são faladas em bebêis, mas que eu entendo perfeitamente. Uma linguagem coracional, sincera. Um contato direto com a alma.
E é doce, acalentador, fortalecedor, estar contigo, minha pequena, minha priminha, minha princesinha.
Você está num local do meu coração que sempre foi seu, sempre esteve à sua espera.
Você não demorou tanto assim pra ocupá-lo, chegou e veio iluminando, decorando com flores e aromas do campo - eu te amo!
Você é linda, minha querida.
Uma beleza indescritível, pois vem da alma e se projeta pra fora e ilumina o mundo.
Esse mundo, por vezes obscuro.
Mas, sinceramente, quando estou contigo, quando escuto o teu riso e vejo o teu sorriso, teus olhos meigos e tua alegria, esqueço de todo o lado sombrio desse universo. Eu vejo que realmente há esperança pra tudo isso, que nem tudo está perdido.

(Erica Ferro)



Ê ciúme desgramado, sô!

em
"Ciumenta
Para de ser tão ciumenta
Desse jeito NINGUÉM te aguenta"

Cara, como eu sou ciumenta. Nem o mais paciente aguenta o meu ciúme. Sabe aquelas pessoas que tem ciúme de pai, mãe, irmão, amigos, cachorros, livros, pulseiras... e TUDO?
Bom...er...não é fácil confessar, mas eu sou bem ciumenta. Tenho ciúmes do que não devo, do que não me convém. Me sinto dona dos outros. É, eu me sinto.
Fico louca quando saio na rua com minha mãe e os 'caras' ficam olhando, mirando aquele olhar safado pro lado dela. Ah, eu fico doida, olho feio, demonstro que não tô gostando. Um dia desses, até pisei no pé de um cara dentro do ônibus. Ah, ele tava olhando demais, né? Tive que dar um "pare de olhar, seu miserável" e pisei no pé do sujeito. Mas eu sou muito danada mesmo, pisei e ainda fingi que foi sem querer e, sim, com a cara mais deslavada do mundo, pedi desculpas. É, eu não presto.

Nesse momento passo por aquela fase "tô morrendo de ciúmes do meu amigo!".
É, sabe quando você sente que sobrou na equação? Sabe quando você sente que você não é mais tão requisitada, que ele te deixou um pouco de lado ao encontrar aquela paixão? Bom, essa é a minha situação (oh, não!). Sério, é ruim demais, bicho. Você se sente menos amiga, menos querida. Okay, pode ser paranoia minha, eu sei, mas eu sinto, cara, sinto que sobrei mesmo. Ai, eu quero meu amigo de volta. É, eu sou possessiva, louca, desvairada, doente.
"Ai, eu quero o meu amigo de volta..."
Leitores dizem: CALA A BOCA, ERICA FERRO!

Certo, certo, parei...
Ninguém liga mesmo pra mim, me deixam de escanteio, sozinha, no frio da solidão. Ah...eu disse que ia parar, e não parei (ê lasqueira serena!).

Não tô muito bem, não. Desculpem-me.
É que o ciúme está me consumindo pouco a pouco...♫

Devaneado por Erica Ferro

Só aparento!

em terça-feira, junho 09, 2009
Só aparento estar feliz com a sua felicidade.
Não é que eu não esteja. Mas eu queria ser parte da tua felicidade, queria ser a tua felicidade.
Não queria assistir à sua felicidade. Não quero, nunca quis e nunca vou querer. EU AMO VOCÊ.
E esse amor pede amor, pede abraços, pede beijos, pede cansaço, o cansaço que nunca se cansa. O cansaço bom. O cansaço incansável. Eu sei que isso é meio incompreensível. É que o amor faz isso em mim. Me deixa assim, tropeçando nas palavras, me embaraçando os olhos. Não consigo medir o que eu digo, prever meus atos, eu só consigo te amar desse meu jeito apaixonado, quase desesperado.
Me dói saber que seus melhores risos é quando estás com outra pessoa. Dói saber. Sabe, eu até sinto vontade de morrer. Mas até isso dói, porque nunca mais poderei te ver. Se bem que tudo isso dói: morrer, não te ver e ver outra com você.

(Erica Ferro)

Postado por Erica Ferro

A tua voz macia aplaca as dores...♫

em
Paula Fernandes - Jeito do mato

De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regaloue de terra q o teu dorso ajeita
E dorme serena, no sereno sonha

De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita
Do mato, do medo, da perda tristonha
Mas, que o sol resgata, arde e deleita

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem com as canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações

Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas ondas, águas do teu mar

***

***

P.s: Música muito linda. Acho que muitos conhecem, é tema da Maria Rita e Zeca - "O filho do diabo", na novela Paraíso. Assisto a novela, gosto bastante. E essa música, cara, essa música me toca muito. Não que eu seja uma camponesa, uma pessoa nascida e criada no campo, mas, enfim, é uma letra linda, que emociona. Letra gostosa de se ler. Música gostosa de se ouvir. Pacote perfeito.

Postado por Erica Ferro

A falta que a falta faz...Quem dá mais? ♫

em
Jay Vaquer - A falta que a faz

Outra vez, as coisas ficam fora do lugar
Quando então, começo a me sentir em casa...

E se o desejo é uma desordem
Um "mãos ao alto, fique onde está!"
Sem alarde me recolho,
Escolho me calar

E nada vai desmerecer tudo que ainda somos
Toda certeza que supomos
Mas a vida lá fora
Tá chamando agora
E não demora!
Quem dá mais?
Na falta que a falta faz

Outra vez, teus olhos devem me denunciar
Como não reparo no que me atrasa?

E se o desejo é uma desordem
Um "mãos ao alto, fique onde está!"
Sem alarde me recolho,
Escolho me calar

E nada vai desmerecer tudo que ainda somos
Toda certeza que supomos
Mas a vida lá fora
Tá chamando agora
E não demora!
Quem dá mais?
Na falta que a falta faz

***


P.s: Amo o jeito que o Jay Vaquer canta e encanta. Amo ouvir e refletir com as letras dele. Essa música é umas das minhas favoritas. Espero que gostem.

Postado por Erica Ferro

Quanto vale?

em domingo, junho 07, 2009
Grana suja, grana justa
Grana fácil, grana curta
Grana pra você comprar ajuda
Grana sexy, grana vídeo
Grana moda, grana vício
Grana pra você comprar destinos

Pedágio, plágio
A grana do tráfico
Suborno, conforto
A grana do jogo
Grana pra você comprar o almoço

Quanto vale o show?
Quanto vale o amor?
Quanto vale então
Fazer das tripas coração?
Quanto vale o som?
Quanto vale a dor?
Quanto vale a culpa
E um pouquinho de atenção?

Grana suja, grana justa
Grana fácil, grana curta
Grana pra você comprar ajuda
Grana sexy, grana vídeo
Grana moda, grana vício
Grana pra você comprar destinos

Pedágio, plágio
A grana do tráfico
Suborno, conforto
A grana do jogo
Grana superstar do terceiro mundo

Quanto vale o show?
Quanto vale o amor?
Quanto vale então
Fazer das tripas coração?
Quanto vale o som?
Quanto vale a dor?
Quanto vale a culpa
E um pouquinho de atenção?

Trecho da música La plata - Jota Quest

P.s: Reflexãozinha pra vocês. Gosto muito dessa música. Tem uma letra bem legal, que faz pensar, refletir, enfim....
Vale a pena parar um pouco pra refletir.

Postado por Erica Ferro

Nos Braços de Um Anjo

em sábado, junho 06, 2009
Gasta todo seu tempo esperando
Por aquela segunda chance,
Por uma oportunidade que deixaria tudo bem
Sempre há um motivo
Para não se sentir bem o suficiente.
E é difícil no fim do dia,
Eu preciso de alguma distração.
Oh, belo descanso
A lembrança vaza das minhas veias...
Deixe-me ficar vazio
E sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite.

Nos braços de um anjo,
Voe para longe daqui,
Deste escuro e frio quarto de hotel
E da imensidão que você teme.
Você é arrancado das ruínas
De seu devaneio silencioso.
Você está nos braços de um anjo,
Que você encontre algum conforto lá

Tão cansado da linha reta,
E para todo lugar que você se vira
Existem abutres e ladrões nas suas costas,
E a tempestade continua se retorcendo.
Você continua construindo a mentira
Que você inventa por causa de tudo que você não tem
Não faz nenhuma diferença
Escapar uma última vez.
É mais fácil acreditar nesta doce loucura
Esta gloriosa tristeza que me deixa de joelhos.

Você está nos braços de um anjo.
Que você encontre algum conforto aí.
(Autor desconhecido)
Postado por Letícia Christmann
em
Jay Vaquer - Mais um dia

Longe de você não consigo ir em frente
"sem olhar pra trás", o combinado era tão diferente
que a gente nem se lembra mais...
Mas eu dizia que era interessante
ficar perto de onde não sabemos andar
Você dizia que não era o bastante
Cada gesto, cada instante, cada palavra, cada olhar

Era mais um dia, único e desperdiçado
o tempo voando
Para sempre
e nunca ao meu lado
Era mais um dia que sobrava no passado
Você me culpando.. mas..
Quem é que tava errado?

Ficava mal o sorriso não vinha
Barco à deriva à mercê do seu mar
Não era o tal e vacilava quando não podia
Todo gesto, todo instante, cada palavra, cada olhar

Tudo que a gente não tenta por medo
Pra quem se contenta em apenas
"querer", quis gritar
Quando você dormiu

(...)

P.s: Ê musiquinha que me lembra uma pessoinha muito importante pra mim! Se bem que é aquela história "e eu ainda gosto dele, mas ele já não gosta tanto assim...!" É, a distância, o tempo, por mais que digam que não, afastam as pessoas, certo que o afastamento só se faz definitivo quando uma das partes se rende a isso, gosta e se acostuma com isso. Ai, que saudade. Ai!

Postado por Erica Ferro

O chão, o pisar e o precisar!

em quarta-feira, junho 03, 2009
O chão que você pisa é o mesmo que te apoia! ♫

Ela estava irritada
Triste e cansada
Enfadada
Injuriada

Espizinhava o chão
Puxava os cabelos
Um descontrole total
Uma raiva sem igual

Xingou tudo e todos
Não se sentiu melhor
Chorou, gritou e berrou
No chão deitou

Ele a acolheu
Mesmo minutos atrás ela o ter espizinhado
Maltratado
Cuspido

Nessas horas
Ela percebia que o chão era seu melhor amigo
O seu ouvinte
O seu silencioso e atencioso amigo

Se arrependeu, então, de o ter cuspido
De o ter pisado violentamente
Afinal, ele era o único que ainda a acolhia
Ninguém mais fazia tal ação

E ela já não sabia o porquê daquela situação
Talvez fosse seu jeito tão autossuficiente
Sua mania de impor, e não expor os pensamentos
Os sentimentos

Ela tentava mudar
Melhorar
Sempre
Mas nada funcionava, só piorava

Parou
Pensou
Analisou
Idealizou

Fugiu dali
Foi para Bali
Surfar pelo mar
Desaparecer por aquelas ondas

Nunca mais a encontrei

(Erica Ferro)

Postado por Erica Ferro

Perca peso!

em terça-feira, junho 02, 2009
Perca peso - Móveis Colonais de Acaju

Você tem alergia, micose, passa mal
Toma sempre um melhoral
A crescente agonia do seu ser denuncia
O seu cheque especial

Três por cento sobre a taxa do seguro total
Lhe parece ser banal
Acrescente Elyseé Belt à lista de Natal
E dá mais de três mil pau
No cheque especial

São tantas coisas pra lembrar
Tantos filhos pra criar
Dá-lhe shampoo anti-caspas
Dois comprimidos pra jantar

Não esqueça o perfume da mulher que tu tem
Nem procure desculpas pra dizer à sua filha que o Noel não vem
Papai Noel não vem
Deixe de lado o jogo de faca dos seus sonhos
E vá buscar seu cachorro no cabeleireiro

Não esqueça o dia de casamento
Não esqueça a data de vencimento
Não esqueça o presente de sua cunhada (ai ai)
E perca peso agora
Perca peso agora

Se hoje seu café amanhecer gelado
Se hoje sua mulher dormir do lado errado
Podia estar mau, mas está pior
E a tendência é se agravar
Não é melhor se engravatar?

Eis que faltou
Aquele motivo pra pirar
Mas não há porque se preocupar
A sua hora vai chegar
E você vai se encontrar

Bebe água, dorme, não troca a cueca
Acorda, defeca e Amém
Olha, gosta, compra
Perde, vende, troca ou aluga
Sua calvície nasce prematura
Como você se atura?
Bêbado se dorme, cueca não se troca
Decora e afeta sua mente
Ira, tira, tora a tara, atura

Não esqueça a mulher do perfume, tenta o quê?
Nem procure sua filha pra dizer que Noel, desculpa, não vem
Eu disse, ele não vem
Deixe seus sonhos de lado
Use as facas para o jogo
E vá morar com o cabeleireiro, seu cachorro

Não esqueça o vencimento da data
Não esqueça o casamento da chata
Não esqueça a cunhada do seu tormento (ai ai)

E perca peso agora
Perca peso agora
Perca peso agora
Perca peso agora
Perca peso agora
Perca peso agora
Perca peso agora

***



***

P.s: Música que anda muito presente nos meus pensamentos. É que eu necessito perder peso, mesmo. Em muitos aspectos. Emagrecer o corpo e a alma. Espero que gostem da letra, da música e do vídeo.

Postado por Erica Ferro
 
imagem do banner Design