Mas, de repente, não sei por que, esse meu amigo querido soltou a minha mão, saiu correndo e me deixou sozinha no meio da estrada, no escuro, começou uma tempestade, e muito forte, por sinal. Sentei no asfalto gelado e me lamentei. Minhas lágrimas se misturaram com as gotas de chuva (que não eram poucas). Me odiei um pouco mais. É que eu tinha jurado não confiar em mais ninguém, não aceitar apoio de ninguém, a não ser o meu mesmo. Eu já tinha me machucado demais, já tinha ficado sozinha em várias estradas sombrias e tempestuosas, mas... mas aquele alguém, aquele olhar doce, aquela mão macia e segura, aquela voz que me acalmava, me convidava a seguir com ele. E eu fui, mas no meio do caminho fui abandonada. Como sempre.
É, Erica, vai ser gauche na vida!
P.s: Não liguem muito pra esse post. São só pensamentos devaneantes. Só um desabafo. Eu precisava dizer essas coisas, mesmo que metaforicamente. Me sinto um pouco aliviada, só um pouco, até porque ainda me encontro no meio da estrada escura, parou de chover um pouco. Mas o tempo é tão imprevisível.
Postado por Erica Ferro
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