Essa raiva que eu sinto de você tem nome: amor castigado. Você me castigou com esses teus olhos, com essas tuas mãos, essa tua boca, essa tua voz, essa coisa linda que é você por inteiro. E é por isso que eu tenho tanta raiva! Raiva de você. Ou será de mim? Não, de você não pode ser, porque eu te quero bem, muito bem; quero você a salvo de todo o mal do mundo. Eu tenho raiva de mim porque eu não sou o que você espera de um alguém para amar. Eu não deveria, eu sei; é loucura ter raiva de si por essas razões, e é fraqueza também. Mas gente apaixonada não raciocina direito; age por impulso, fala loucuras achando que está no auge da sua razão.
Sei lá, amor meu, só meu... Eu não sei mais o que fazer para te arrancar daqui do coração e da mente. Isso tudo é tão idiota, tão clichê, tão comum a pessoas extremamente abobalhadas em razão disso, de paixão, que eu tenho vergonha de tudo isso que eu escrevo agora. Tenho vergonha que você leia e me diga que eu sou uma boba, que você não acha graça nisso tudo que eu sinto e, desenvergonhadamente, demonstro.
Outro erro meu: demonstrar sempre, sempre mesmo, o que eu sinto. Eu deveria esconder certas coisas, certos sentimentos por serem tão delicados, tão meus, mas eu não consigo. Eu tenho uma mania besta de externar tudo, absolutamente tudo o que eu sinto, e eu sempre me prejudico por causa disso. Ah, meu amor, me perdoe por te amar, me perdoe por eu, eu, eu... eu te amar. Isso é pecado. Uma pessoa assim, tão desinteressante como eu, te amar loucamente, ardemente e com uma certa esperança tímida no canto do coração. Você é tudo que eu sempre quis, mas é muito pra mim. Não nasci para ter tanto na vida...
Sei lá, amor meu, só meu... Eu não sei mais o que fazer para te arrancar daqui do coração e da mente. Isso tudo é tão idiota, tão clichê, tão comum a pessoas extremamente abobalhadas em razão disso, de paixão, que eu tenho vergonha de tudo isso que eu escrevo agora. Tenho vergonha que você leia e me diga que eu sou uma boba, que você não acha graça nisso tudo que eu sinto e, desenvergonhadamente, demonstro.
Outro erro meu: demonstrar sempre, sempre mesmo, o que eu sinto. Eu deveria esconder certas coisas, certos sentimentos por serem tão delicados, tão meus, mas eu não consigo. Eu tenho uma mania besta de externar tudo, absolutamente tudo o que eu sinto, e eu sempre me prejudico por causa disso. Ah, meu amor, me perdoe por te amar, me perdoe por eu, eu, eu... eu te amar. Isso é pecado. Uma pessoa assim, tão desinteressante como eu, te amar loucamente, ardemente e com uma certa esperança tímida no canto do coração. Você é tudo que eu sempre quis, mas é muito pra mim. Não nasci para ter tanto na vida...
(Erica Ferro)
4 comentários:
Érica,Érica!
Tá faltando palavras pra eu definir o quanto eu amei esse texto!
Parece que eu que escrevi o texto,de tão meus que são os sentimentos descritos aí.
Seus textos me inspiram.
:*
"´Você é tudo que eu sempre quis, mas é muito pra mim. Não nasci para ter tanto na vida..."
Erica,
Temos que desejar o muito sim!
Pra que conseguir uma gota se eu quero o oceano??
Mas, se tratando de amor, eu concordo completamente com você. Não nascemos pra ter tudo que queremos, ainda mais quando o que queremos é muito. Mais um pouco do muito.
O que dizer desse texto???
Sinceramente...
Não tenho ideia...
Portanto...
Me calarei...
Bjs
Magnifico
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