Ao sol,
Chegou o dia em que eu deitei na nuvem, olhei pro infinito e lembrei,
De um dia qualquer da plenitude, e outro dia e outro ano,
Você sempre aparecia nas pinturas,
Eu, feito criança caia em choro com dúvidas,
Quem sabe quanto a minha autonomia,
Quem sabe do meu poder,
Ou então do meu existir
Ou do meu próprio duvidar...
Você me acompanhava feito pai segurando a mão,
Mostrava-me o caminho do inseguro e do insatisfeito,
Guiava-me pro retas tortas e descidas para o céu.
Enxugava meus prantos com o fogo ardente que vem de dentro,
~ Eu tinha você ~
Olhei pra ser que brotava do meu seio,
Eu te enxerguei como aquilo que reaviva a carne como vida,
Te toquei e me queimei no fogo celeste que é vivo e é vida,
O que mantém a esperança, a vontade e o viver
Eu tinha em mim e pelos cantos deixei que o levassem
Para me entregar a metamorfose natural e espontânea
A qual eu mesma gerei.
Passasse de humano à não-humano, ou outro.
~ Eu tinha, realmente, você. ~
Lamento,
Dá um sinal,
Traz o fogo e faz retornar o calor de ser,
O devir mostrou-se possível,
O vir-a-ser é necessário e preciso,
Neste momento, de desconsolo e volição,
Necessário é estar no ato da pintura,
É triste admirar a exposição.
(Andinho Yankee)
•••
Chegou o dia em que eu deitei na nuvem, olhei pro infinito e lembrei,
De um dia qualquer da plenitude, e outro dia e outro ano,
Você sempre aparecia nas pinturas,
Eu, feito criança caia em choro com dúvidas,
Quem sabe quanto a minha autonomia,
Quem sabe do meu poder,
Ou então do meu existir
Ou do meu próprio duvidar...
Você me acompanhava feito pai segurando a mão,
Mostrava-me o caminho do inseguro e do insatisfeito,
Guiava-me pro retas tortas e descidas para o céu.
Enxugava meus prantos com o fogo ardente que vem de dentro,
~ Eu tinha você ~
Olhei pra ser que brotava do meu seio,
Eu te enxerguei como aquilo que reaviva a carne como vida,
Te toquei e me queimei no fogo celeste que é vivo e é vida,
O que mantém a esperança, a vontade e o viver
Eu tinha em mim e pelos cantos deixei que o levassem
Para me entregar a metamorfose natural e espontânea
A qual eu mesma gerei.
Passasse de humano à não-humano, ou outro.
~ Eu tinha, realmente, você. ~
Lamento,
Dá um sinal,
Traz o fogo e faz retornar o calor de ser,
O devir mostrou-se possível,
O vir-a-ser é necessário e preciso,
Neste momento, de desconsolo e volição,
Necessário é estar no ato da pintura,
É triste admirar a exposição.
(Andinho Yankee)
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Postado por Erica Ferro
4 comentários:
(Lisongeado ~ Andinho yankee)
Olá Querida Leitora (assídua ou não) do Pirulito no Palito! No dia 16 de Janeiro de 2010, o blog completa um ano, e gostaria de pedir a você que me acompanha(há pouco ou muito tempo.) que me ajude a preparar a festa. Como? Com ideias, sugestões, com o que vocês querem ver ou, até mesmo, com perguntas (já que eu sou louca para ser entrevistada por alguém).
Ah sim, eu adorei seu post, pois se eu não gostasse não estaria aqui hoje pedindo a sua ajuda para um momento importante na minha humilde vida ;)
Beijos e desde já um ÓTIMO 2010 para todas
Sofia.
mais que um belo texto você estar de parabéns Andinho yankee/fato ^^
Obrigado Jééh...
~ Lisongeado mais uma vez.
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