Não tenho um quarto só pra mim, então dificilmente consigo estar só com meu silêncio de ideias. Quando estou no quarto que divido com meu irmão, escuto os acordes do violão tocados por ele, ou a voz da minha mãe me chamando da cozinha. Mas, ainda assim, de certo modo me sinto solitária. Para completar, estou sem o brilho do sol nesses dias nublados.
Ao mesmo tempo que presencio o recomeço, sinto como se tudo estivesse terminando. O dia já se inicia com cara de fim. Sinto minha cabeça pesada, mas a vejo vazia assim que tento escrever algo.
Como vários outros jovens nesse mundo, necessito ver para crer que posso mesmo ser gente grande. Mesmo sabendo que não preciso saber se posso e sim que devo. Não tenho para onde fugir. Está tudo diferente.
Sei que ainda vivi pouco, porém estou quase a seguir as orientações de certa música que me pede para fazer uma lista de grandes amigos, desejando que algum deles me ligue.
Estou descobrindo do que realmente gosto e o que gosta de mim. Compreendo que até o final da minha vida chegarei a várias conclusões. O eu de hoje vai ser outro amanhã.
Karol Coelho
Confesso que entendi pouco de mim... rs
Ô, fim de semana cinza!
4 comentários:
Como sempre Karol teus textos tem uma doçura da qual eu gosto...
Você escreve de uma maneira muito agradável...
Acredito que não é só você que procura se entender...
Também tento me entender a todo o momento...
Bjs
Amigos vem e vão, mas nunca abra mão dos poucos e bons.
Acho que cada dia que passa, ano vamos nos surpreendendo com a mudança de ponto de vista que temos em relação ao mundo.
Estamos em constante mudança... e o mundo muda tanto... E tão rápido.
Tô com você nessa Karol!
É bom ser compreendida! rs
Lê.. to contigo tbéém!
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